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quarta-feira, 23 de junho de 2010

Alergia a amendoins: Deficiência?

O U.S. DOT (Departamento de Transportes dos Estados Unidos) está pensando em proibir que saquinhos de amendoins sejam servidos nas aeronaves!

A alergia severa aos deliciosos amendoins está sendo vista pelo DOT como uma deficiência e, já que o Air Carrier Access Act americano proíbe qualquer tipo de discriminação contra pessoas com deficiência em empresas aéreas americanas e estrangeiras, quatro possíveis soluções estão sendo pensadas:
  • Proibição dos amendoins nos vôos;
  • Oferecer vôos sem amendoins quando solicitado;
  • Instalação de zonas livres de amendoins nos vôos;
  • Manter a atual política.
Entretanto, somente cerca de 1% da população sofre deste tipo de alergia que muitas vezes pode ser fatal ou causar quase a morte. Grande parte das reações são causadas pela ingestão das famosas "nuts" mas algumas pessoas super sensíveis podem ter reações alérgicas pela simples inalação de suas proteínas. Por isso a circulação do ar nas aeronaves está sendo colocada em pauta!

Alguns questionamentos:
- Quão sérias são as reações pela inalação das proteínas das nuts?
- E os demais tipos de alergias causadas pela ingestão ou inalação de diversos outros produtos servidos nas aeronaves??? Se a alergia aos amendoins está fazendo com que milhares de pessoas nao voem, devem existir outros milhares que não voam por outras formas de alergia! Sendo assim talvez a melhor solução seja acabar com todo e qualquer tipo de serviço de bordo!
- Como as fabricantes de amendoins sobreviverão sem as empresas aéreas como clientes???

Esses são só alguns pensamentos... O que vocês acham desta polêmica???

terça-feira, 22 de junho de 2010

Pessoas obesas também são um "problema" para empresas aéreas!

Não são somente as pessoas com deficiência que sofrem com as atitudes preconceituosas das empresas aéreas. Recentemente, o Britânico Sandy Russel (200 kg) foi retirado de um vôo da Air Transat rumo ao Canadá por ocupar mais de um terço da poltrona ao lado.

Sandy ia para o Canadá visitar uma tia que estava muito doente quando foi surpreendido por uma aeromoça que pediu que ele se retirasse da aeronave e comprasse dois assentos para o próximo vôo disponível para o seu destino.

A empresa se defendeu alegando que o avião estava completamente lotado e que a largura do Sr. Russell nao permitia que o apoio para o braço que separava sua poltrona da do lado fosse abaixado.

Resumo da ópera: Além de todo o constrangimento, Sandy não pôde visitar sua tia que ainda falaceu três dias depois!

Atitudes preconceituosas de empresas aéreas contra pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (como no caso de pessoas obesas, mulheres grávidas e idosos, por exemplo) são mais comuns do que imaginamos. Muito se discute atualmente sobre a possibilidade de cobrança extra às pessoas obesas, por mais que isso vá contra os Direitos Humanos.

Pensar em obrigar a reserva de dois assentos é inadimissível! Ninguém é obeso a este ponto porque quer ser obeso e, mesmo que essa obesidade não seja consequencia de alguma outra doença, não é algo que se pode mudar da noite para o dia! Seria o mesmo que cobrar para transportar a cadeira de rodas de pessoas com deficiência física.

Talvez uma solução seria a estruturação das aeronaves com alguns poucos assentos mais largos que seriam reservados somente para pessoas obesas e ficariam bloqueados para os demais passageiros até o momento do check-in, como é feito com os assentos nas saídas de emergência. Há muito o que se pensar sobre este assunto...
Eu vou ficar por aqui imaginando soluções!! hehehehe

Fonte: Terra.

Understanding the Constraints of People with Special Needs in the Airport Environment.

Artigo aprovado para o XIV ATRS - Air Transport Research Society. Porto, Portugal, 2010.

Paper approved for the XIV Air Transport Research Society event. Porto, Portugal, 2010.

Acessibilidade de Turistas com Necessidades Especiais ao Transporte Aéreo: Uma questão de Sustentabilidade de Destinos Turísticos.

Artigo apresentado no XI Seminário Internacional de Turismo, Curitiba, Brasil, 2009.